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Vem Senhor Cristo Jesus!!!

Comentário ao Evangelho dia 18,12,2013

A OBEDIÊNCIA DE JOSÉ

Tendo excluído a paternidade humana na geração de Jesus, a genealogia deixou sem explicação a participação de José no nascimento do Messias. Para superar esta lacuna, José é apresentado como um discípulo fiel que se deixou guiar por Deus e, assim, mesmo sem ter evidências, aceitou colaborar na obra da salvação.
O esposo de Maria foi definido como sendo um homem justo. Em suas dúvidas a respeito da noiva que se apresentara grávida, soube ouvir a voz de Deus e submeter-se a ela. O pedido de Deus era claro: José deveria acolher Maria como esposa e assumir, como filho, o que nela fora gerado por obra do Espírito Santo. A função de José no plano da salvação seria a de garantir a identidade social do menino Jesus. Doravante, este seria reconhecido como filho de José, embora fosse Deus seu verdadeiro Pai. Em seu papel de pai adotivo, competia-lhe dar, ao menino, o nome - Jesus - e, com isso, evidenciar sua missão de salvador da humanidade.
A obediência de José possibilitou o cumprimento do projeto salvífico divino, pois Jesus tornar-se-ia o Emanuel, a presença de Deus na vida da humanidade. Em Jesus, começaria uma nova etapa da História, sendo ele o acesso definitivo a Deus. Seria Deus conosco, caminhando com a humanidade pecadora em busca de salvação. Em tudo isto, foi grande o mérito do humilde José.
“Vejam nos coroinhas um bom futuro das Vocações Sacerdotais, e da Igreja Católica.”
Pois toda Vocação é chamado, e todo chamado de Deus, leva à Santidade."

Padre Benedito

(In Memoria)


ORAÇÃO DO COROINHA

Senhor, vivo a procura de paz. Quero permanecer com este coração que tu me deste. Peço-te que me ilumines, para que eu possa servir no teu altar.Ó mestre, ajuda-me a descobrir a minha verdadeira vocação.

Amém!

Oração pelas Vocações
Jesus,
Mestre Divino,
que chamamastes os Apóstolos a vos seguirem,
continuai a passar pelos nossos caminhos, pelas nossas famílias, pelas nossas escolas e continuai a repetir o convite a muitos de nossos jovens. Dai força para que vos sejam fiéis como apóstolos leigos, como sacerdotes, como religiosos e religiosas, para o bem do Povo de Deus e de toda a humanidade.

Amém.
Papa Paulo VI

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Os Coroinhas na Igreja

Os Coroinhas na Igreja
Dom Aloísio Sinésio Bohn

Dia 21 de outubro de 2007, o Cardeal Saraiva reuniu-se com os Bispos Católicos do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, em Frederico Westphalen, para beatificar o coroinha Adílio. Até aquela data sempre foi lembrado São Tarcísio como exemplo e padroeiro dos coroinhas.
São Tarcísio, por volta de 258, com apenas 12 anos de idade, levou a Eucaristia aos Cristãos condenados à morte por ordem do imperador Valeriano. Pressionado por pagãos a entregar-lhes o tesouro eucarístico, resistiu até a morte. Foi sepultado em Roma, nas catacumbas de São Calisto.
O coroinha Adílio quis acompanhar o Padre Manuel na desobriga dos militares da região do Alto Uruguai. Alertado do perigo de emboscadas por parte de anti-clericais, retrucou: “Sou coroinha, estou a serviço de Deus”. E acompanhou o padre.
De fato o padre e o coroinha foram emboscados. O padre teve morte instantânea com uma bala na cabeça. O menino foi torturado barbaramente por ódio contra a religião. Morreu um pouco antes de chegar o socorro. Foi mártir do dever. É símbolo moderno de fé e dedicação a Deus. A ele se aplica o lema dos coroinhas: “Consagrar desde cedo nossa vida a Deus”.
Além de “desde cedo consagrar sua vida a Deus”, os coroinhas –meninas e meninos – circundam nossos altares quais anjos a serviço da liturgia, cuidando dos vasos sagrados e ajudando nas romarias, nas procissões e nas celebrações da fé.
Enquanto as crianças e adolescentes estão expostos a muitos venenos, os coroinhas aprendem a viver e a conviver em paz e harmonia, num espaço de alegria, de tolerância e de fé. Os encontros de coroinhas, graças a assessores e assessoras dedicados, evitam o perigo da droga, da violência e do ódio.
Proporciona-se um ambiente de liberdade, do cultivo de ideais cristãos, da superação de conflitos no lar, da arte de bem viver na amizade e no serviço a Deus e ao próximo.
Em nossa Diocese os 2.000 coroinhas são bem organizados, tem seu Manual Diocesano, o CD interativo, assessores e realizam a cada dois anos o Encontro Diocesano de Coroinhas.
Ao lado de outras belas iniciativas, como a Infância Missionária, os grupos de preparação à Eucaristia e à Crisma, os Coroinhas são uma promessa de uma nova juventude, irradiando esperança e solidariedade.

Deus abençoe nossos coroinhas!

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Padre Fabio de Melo, Fala sobre o Celibato dos Padres

A graça de ser sóAndo pensando no valor de ser só. Talvez seja por causa da grande polêmica que envolveu a vida celibatária nos últimos dias. Interessante como as pessoas ficam querendo arrumar esposas para os padres. Lutam, mesmo que não as tenhamos convocado para tal, para que recebamos o direito de nos casar e constituir família.Já presenciei discursos inflamados de pessoas que acham um absurdo o fato de padre não poder casar.Eu também fico indignado, mas de outro modo. Fico indignado quando a sociedade interpreta a vida celibatária como mera restrição da vida sexual. Fico indignado quando vejo as pessoas se perderem em argumentos rasos, limitando uma questão tão complexa ao contexto do "pode ou não pode".A sexualidade é apenas um detalhe da questão. Castidade é muito mais. Castidade é um elemento que favorece a solidão frutuosa, pois nos coloca diante da possibilidade de fazer da vida uma experiência de doação plena. Digo por mim. Eu não poderia ser um homem casado e levar a vida que levo. Não poderia privar os meus filhos de minha presença para fazer as escolhas que faço. O fato de não me casar, não me priva do amor. Eu o descubro de outros modos. Tenho diante de mim a possibilidade de ser daqueles que precisam de minha presença. Na palavra que digo, na música que canto e no gesto que realizo, o todo de minha condição humana está colocado. É o que tento viver. É o que acredito ser o certo.Nunca encarei o celibato como restrição. Esta opção de vida não me foi imposta. Ninguém me obrigou a ser padre, e, quando escolhi sê-lo, ninguém me enganou. Eu assumi livremente todas as possibilidades do meu ministério, mas também todos os limites. Não há escolhas humanas que só nos trarão possibilidades. Tudo é tecido a partir dos avessos e dos direitos. É questão de maturidade.Eu não sou um homem solitário, apenas escolhi ser só. Não vivo lamentando o fato de não me casar. Ao contrário, sou muito feliz sendo quem eu sou e fazendo o que faço. Tenho meus limites, minhas lutas cotidianas para manter a minha fidelidade, mas não faço desta luta uma experiência de lamento. Já caí inúmeras vezes ao longo de minha vida. Não tenho medo das minhas quedas. Elas me humanizaram e me ajudaram a compreender o significado da misericórdia. Eu não sou teórico. Vivo na carne a necessidade de estar em Deus para que minhas esperanças continuem vivas. Eu não sou por acaso. Sou fruto de um processo histórico que me faz perceber as pessoas que posso trazer para dentro do meu coração. Deus me mostra. Ele me indica, por meio de minha sensibilidade, quais são as pessoas que poderão oferecer algum risco para minha castidade. Eu não me refiro somente ao perigo da sexualidade. Eu me refiro também às pessoas que querem me transformar em "propriedade privada". Querem depositar sobre mim o seu universo de carências e necessidades, iludidas de que eu sou o redentor de suas vidas.Contra a castidade de um padre se peca de diversas formas. É preciso pensar sobre isso. Não se trata de casar ou não. Casamento não resolve os problemas do mundo.Nem sempre o casamento acaba com a solidão. Vejo casais em locais públicos em profundo estado de solidão. Não trocam palavras nem olhares. Não descobriram a beleza dos detalhes que a castidade sugere. Fizeram sexo de mais, mas amaram de menos. Faltou castidade, encontro frutuoso, amor que não carece de sexo o tempo todo, porque sobrevive de outras formas de carinho.É por isso que eu continuo aqui, lutando pelo direito de ser só, sem que isso pareça neurose ou imposição que alguém me fez. Da mesma forma que eu continuo lutando para que os casais descubram que o casamento também não é uma imposição. Só se casa aquele que quer. Por isso perguntamos sempre – É de livre e espontânea vontade que o fazeis? – É simples. Castos ou casados, ninguém está livre das obrigações do amor. A fidelidade é o rosto mais sincero de nossas predileções.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Coroinha (do latim pueri chori, "menino do coro")

Coroinha (do latim pueri chori, "menino do coro" é uma criança ou adolescente, geralmente do sexo masculino, que auxilia os sacerdotes nas funções do altar.
No Brasil, confunde-se "coroinha" com "acólito", todavia, coroinha não é um ministro instituído, isto é, ordenado pelo Bispo, característica do acólito.
[editar] Origem do termo
Não há concordância. Há os que dizem que termo coroinha vem da antiga celebração da Santa Missa, em que partes do ritual eram cantadas em coro. Ocasionalmente, alguns dos meninos do coro eram solicitados para auxiliar os padres no altar, donde lhes foi dado o nome coroinhas. Outros que a origem do nome se deve ao fato de que os clérigos recebiam a tonsura quando ordenados - simbolo de pobreza e submissão ao Cristo. Era a raspagem do cabelo no cimo da cabeça em forma de coroa. Alguns coroinhas recebiam também uma pequena tonsura chamada "coroa", daí o nome.
Há a tentativa de não usar o nome de acólito para o coroinha para evitar a confusão entre as funções de cada um:
Coroinha (ou acólito extraordinário) - jovem que auxilia nas funções litúrgicas no altar e nas paraliturgias;
Acólito - umas das Ordens menores anteriores ao Diaconato e ao Presbiterado. Além de auxiliar no Presbitério e nas paraliturgias também coloca e retira o Santíssimo Sacramento do cibório, píxide ou ostensório durante a cerimônia de Adoração ao Santíssimo Sacramento.
As vestes litúrgicas do coroinha em geral seguem alguns padrões:
Batina de cor vermelha, branca, marrom ou bordô, com sobrepeliz branca;
Túnica branca.
O Padroeiro dos coroinhas é São Tarcísio, jovem mártir romano dos primeiros séculos da Era Cristã. E há também uma corrente que atribui modernamente a São Domingos Sávio (também padroeiro dos adolescentes) o título de padroeiro dos coroinhas.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

PAPA CONVOCA A XII ASSEMBLÉIA DO SÍNODO DOS BISPOS PARA 2008. TEMA: "A PALAVRA DE DEUS NA VIDA E NA MISSÃO DA IGREJA"

Inovação e continuidade no Sinodo dos Bispos. Documento base da proxima assembleia, sobre a Eucaristia, apresentado no Vaticano
O Instrumentum Laboris (Instrumento de trabalho) para a assembleia do Sínodo dos Bispos sobre a Eucaristia, no próximo mês de Outubro, foi apresentado esta manhã no Vaticano, em conferência de imprensa. O Sínodo, convocado por João Paulo II e confirmado por Bento XVI, decorrerá em Roma de 2 a 23 de Outubro, juntando prelados de todo o mundo em redor do tema “A Eucaristia, fonte e cume da vida e missão da Igreja”.O documento será a base da discussão dos Bispos e foi apresentado em sete línguas: italiano, francês, inglês, alemão, espanhol, português e polaco. No texto são compiladas as respostas ao questionário enviado pelo Vaticano em Março de 2004, ano em que foram ainda publicadas as grandes linhas ( lineamenta ) do Sínodo, para propor uma reflexão comum às forças vivas da Igreja.A primeira questão abordava o tema “A Eucaristia na vida da Igreja” e perguntava: “Que importância tem, na vida das vossas comunidades e dos fiéis, a celebração da Eucaristia? Qual é a percentagem de participação na Santa Missa dos Domingos, dos dias de semana, das grandes festas do ano litúrgico? Existem estatísticas aproximativas a este respeito?”. A XI assembleia geral ordinária do Sínodo dos Bispos, em Outubro próximo, vai ser marcada por três ideias fundamentais: colegialidade, inovação e continuidade. 40 anos depois da criação desta instituição permanente (Paulo VI, 15 de Setembro de 1965), os Bispos são desafiados a manter vivo o espírito de colegialidade nascido no II Concílio do Vaticano.D. Nikol a Eterović, secretário-geral do Sínodo dos Bispos, apresentou em confer ência de imprensa o “Instrumento de Trabalho” (Instrumentum laboris) do Sínodo. Para discutir a natureza jurídica e teológica do Sínodo, Bento XVI aceitou dedicar uma sessão do encontro de Outubro ao 40º aniversário da criação desta instituição episcopal. Além das assembleias gerais ordinárias, já tiveram lugar 8 Sínodos especiais, seis continentais, um sobre a Holanda e outro sobre o Líbano.“As intervenções permitirão, por um lado, uma avaliação objectiva do caminho sinodal percorrida sob a orientação do Espírito Santo e, por outro, conselhos para actualizar a metodologia sinodal”, disse D. Eterovi ć.O objectivo é que o Sínodo dos Bispos se torne “um instrumento cada vez mais eficaz para a comunhão e a colegialidade no seio da Igreja”. Esta XI assembleia geral do Sínodo será o primeiro grande encontro de Bispos em torno do Papa. Fora convocado por João Paulo II a 12 de Fevereiro de 2004 e no dia 12 de Maio de 2005, o novo Papa confirmou oficialmente a organização deste Sínodo.Bento XVI também confirmou as nomeações dos presidentes delegados para o Sínodo. Os presidentes são o Cardeal Francis Arinze, prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos; o Cardeal Juan Sandoval Íñiguez, arcebispo de Guadalajara (México); o Cardeal Telesphore Placidus Toppo, arcebispo de Ranchi (Índia).O seu papel será o de presidir a toda a sessão do Sínodo episcopal, numa ordem estabelecida pelo Papa, que também confirmou como relator geral o Cardeal Angelo Scola, Patriarca de Veneza (Itália), e como secretário especial, D. Roland Minnerath, arcebispo de Dijon (França). Ao relator geral do Sínodo corresponde sintetizar os pontos convergentes surgidos da primeira fase sinodal - as intervenções de seus participantes - para serem discutidos na segunda fase, durante a qual todos os padres sinodais dividem-se em pequenos grupos. Na terceira fase, o relator geral e o secretário especial recolhem em diferentes fases a lista de propostas que os padres sinodais votam e que no final do Sínodo são entregues ao Papa. Estas propostas constituem a base para a redacção da exortação apostólica que o Papa escreve como conclusão dos Sínodos.

Sínodo preocupado com as paróquias sem padres


A renovação da pastoral de vocações e a melhor distribuição de padres no mundo são as principais sugestões do Sínodo dos Bispos para fazer face à falta de sacerdotes nas comunidades católicas.
O texto das propostas (propositiones) apresentado pelos grupos de trabalho manifesta uma clara preocupação pela situação das paróquias sem padres, impedidas de celebrar a Eucaristia, mas rejeita claramente a ideia de ordenar "viri probati" (homens casados de comprovada virtude), reafirmando o valor do celibato sacerdotal na Igreja latina.
O conteúdo das “propositiones” não será tornado público – ao contrário da Mensagem final do Sínodo -, para preservar a liberdade de Bento XVI, na hora de redigir a exortação apostólica pós-sinodal que recolhe essas propostas. Hoje e amanhã não tem lugar nenhuma Congregação Geral, estando os trabalhos centrados no estudo das Emendas colectivas às Propostas. As “propositiones” emendadas serão votadas na manhã de 22 de Outubro, antes de serem entregues ao Papa.
A agência de notícias da Conferência Episcopal dos EUA, “Catholic News Service” (CNS), adiantou, contudo, a lista das 50 propostas apresentadas ontem aos padres sinodais (que são agora objecto das referidas emendas), assegurando que nas mesmas se faz uma ampla referência à importância das vocações sacerdotais, mas não se propõem mudanças nas três questões mais “mediáticas” do Sínodo: a ordenação de homens casados, a situação dos divorciados que voltaram a casar e a chamada inter-comunhão.
Segundo a CNS, as propostas indicam que, para fazer face à falta de padres, são necessárias “iniciativas pastorais eficazes”.
Quanto às celebrações nas comunidades que esperam um sacerdote, é pedido à Santa Sé que prepare um documento que fixe regras universais para as mesmas.
Sobre as situações matrimoniais irregulares, é lembrado que os fiéis que nelas vivem não podem aceder a Comunhão, por estarem “em nítida oposição com o ensinamento da Igreja sobre o casamento”. O Sínodo lembra ainda a necessidade de todos os que entram na Igreja interromperem uniões polígamas.
As propostas não abrem portas a celebrações ecuménicas da Eucaristia nem à possibilidade de fiéis de outras Igrejas cristãs comungarem em celebrações católicas.
A renovação litúrgica surgida do Concílio Vaticano II, a dignidade da Missa, a necessidade de formar bons pregadores e a importância da celebração dominical são outros aspectos presentes.
As propostas sublinham, por outro lado, a ligação da Eucaristia com aspectos da vida social, económica e política.

«Proposições» do Sínodo sobre a Eucaristia (1-10) Documentos que se apresentam ao Sumo Pontífice


Proposição 1
Quer-se apresentar à consideração do Sumo Pontífice, além dos documentos sobre a Eucaristia, fonte e cume da vida e da missão da Igreja, relativos a este Sínodo, ou seja, os «Lineamenta», o «Instrumentum laboris», as apresentações «ante e post disceptationem» e os textos das intervenções, tanto os apresentados na sala por escrito, como as palavras dos círculos menores e suas discussões, sobretudo algumas propostas específicas que os padres consideraram de especial relevo. Os padres sinodais pedem humildemente ao Santo Padre que avalie a oportunidade de publicar um documento sobre o sublime mistério da Eucaristia na vida e na missão da Igreja.
Proposição 2 - A reforma litúrgica do Vaticano II

A Assembléia Sinodal recordou com gratidão o influxo benéfico que a reforma litúrgica realizada a partir do Concílio Vaticano II teve para a vida da Igreja. Esta pôs de relevo a beleza da ação eucarística que resplandece no rito litúrgico. No passado se verificaram abusos, não faltam nem sequer hoje, ainda que diminuíram muito. Contudo, tais episódios não podem obscurecer a bondade e a validade da reforma, que contém ainda riquezas que não estão totalmente exploradas, mas interpelam a uma maior atenção com respeito ao «ars celebrandi», o qual favorece a «actuosa participatio». Primeira parte O povo de Deus educado na fé na Eucaristia A fé na Eucaristia
Proposição 3 - A novidade do mistério pascal
Ao instituir a Eucaristia, Jesus criou uma novidade radical: cumpriu em si mesmo a nova e eterna aliança. Jesus inscreve, no contexto da cena ritual judaica, que concentra no memorial o acontecimento passado da libertação do Egito, sua importância presente e a promessa futura, sua entrega total. O verdadeiro Cordeiro imolado se sacrificou de uma vez por todas no mistério pascal e é capaz de libertar para sempre o homem do pecado e das trevas da morte. O Senhor mesmo nos ofereceu os elementos essenciais do «culto novo». A Igreja, enquanto esposa e guiada pelo Espírito Santo, está chamada a celebrar o convite eucarístico, dia após dia, «em sua memória». Inscreve o sacrifício redentor de seu Esposo na história e o faz presente sacramentalmente em todas as culturas. Este «grande mistério» celebra-se nas formas litúrgicas que a Igreja, iluminada pelo Espírito Santo, desenvolve no tempo e no espaço. Na celebração da Eucaristia, Jesus, substancialmente presente, introduz-nos mediante seu Espírito na páscoa: passamos da morte à vida, da escravidão à liberdade, da tristeza à alegria. A celebração da Eucaristia reforça em nós este dinamismo pascal e consolida nossa identidade. Com Cristo, podemos vencer o ódio com o amor, a violência com a paz, a soberba com a humildade, o egoísmo com a generosidade, a discórdia com a reconciliação, o desespero com a esperança. Unidos a Jesus Cristo, morto e ressuscitado, podemos levar cada dia sua cruz e segui-lo, com vistas à ressurreição da carne, seguindo o exemplo dos mártires da antiguidade e de nossos dias. A Eucaristia como mistério pascal é prenda da glória futura e dela nasce já a transformação escatológica do mundo. Celebrando a Eucaristia, antecipamos esta alegria na grande comunhão dos santos.
Proposição 4 - A Eucaristia como dom que brota do amor de Deus
A Eucaristia é um dom que brota do amor do Pai, da obediência filial de Jesus levada até o sacrifício da cruz, feito presente para nós no sacramento, da potência do Espírito Santo que, chamado sobre os dons pela oração da Igreja, transforma-os no Corpo e no Sangue de Jesus. Nela se revela plenamente o mistério do amor de Deus pela humanidade e se cumpre Seu desígnio de salvação marcado por uma gratidão absoluta, que responde só a Suas promessas, cumpridas mais além de toda medida. A Igreja acolhe, adora, celebra este dom com trêmula e fiel obediência, sem arrogar-se nenhum poder de disponibilidade que não sejam os que Jesus lhe confiou para que o rito sacramental se realize na história. Sob a cruz, a Santíssima Virgem se une plenamente ao dom sacrificial do Salvador. Por sua imaculada conceição e plenitude de graça, Maria inaugura a participação da Igreja no sacrifício do Redentor. Os fiéis «têm direito de receber abundantemente dos sagrados pastores os bens espirituais da Igreja, sobretudo as ajudas da Palavra de Deus e os sacramentos» (LG 37; cf. CIC can. 213; CCEO can. 16), quando o direito não o proíba. A tal direito, corresponde o dever dos pastores de fazer todo o possível para que o acesso à Eucaristia não seja impedido na prática, mostrando a este respeito solicitude inteligente e grande generosidade. O Sínodo aprecia e agradece os sacerdotes que, inclusive à custa de sacrifícios às vezes grandes e arriscados, asseguram às comunidades cristãs este dom de vida e as educam a celebrá-lo em verdade e plenitude.
Proposição 5 - Eucaristia e Igreja
A relação entre a Eucaristia e a Igreja se entende na grande tradição cristã como constitutiva do ser e do atuar da própria Igreja, até o ponto de que a antiguidade cristã designava com as mesmas palavras, «Corpus Christi», o corpo nascido da Virgem Maria, o corpo eucarístico e o corpo eclesial de Cristo. Esta unidade do corpo manifesta-se nas comunidades cristãs e renova-se no ato eucarístico que as une e as diferencia em Igrejas particulares, «in quibus et ex quibus una et unica Ecclesia catholica existit» (LG 23). O termo «católico» expressa a universalidade proveniente da unidade que a Eucaristia, celebrada em cada Igreja, favorece e edifica. As Igrejas particulares na Igreja universal têm assim, na Eucaristia, a tarefa de fazer visível sua própria unidade e sua diversidade. Este laço de amor fraterno deixa transparente a comunhão trinitária. Os concílios e os sínodos expressam na história este aspecto fraterno da Igreja. Por esta própria dimensão eclesial, a Eucaristia estabelece um forte laço de unidade da Igreja católica com as Igrejas ortodoxas, que conservaram a genuína e íntegra natureza do mistério da Eucaristia. O caráter eclesial da Eucaristia poderá ser também um ponto privilegiado no diálogo com as comunidades nascidas com a Reforma.
Proposição 6 - A Adoração eucarística
O Sínodo dos Bispos, reconhecendo os múltiplos frutos da adoração eucarística na vida do povo de Deus em tantas partes do mundo, encoraja fortemente que esta forma de oração --assim freqüentemente recomendada pelo venerável servo de Deus João Paulo II-- seja mantida e promovida, segundo as tradições, tanto da Igreja latina quanto das Igrejas orientais. Reconhece que esta prática origina da ação eucarística --que em si mesma é o maior ato de adoração da Igreja, que habilita o fiel a participar plenamente, conscientemente, ativamente e frutuosamente do sacrifício de Cristo segundo o desejo do Concílio Vaticano II-- e a essa reconduz. Assim vivida a adoração eucarística sustenta o fiel no seu amor e serviço cristãos para os demais e promove uma maior santidade pessoal e das comunidades cristãs. Neste sentido o reflorir da adoração eucarística, também entre os jovens, parece hoje uma promissora característica de muitas comunidades. Por esta razão, a fim de favorecer a visita ao Santíssimo Sacramento, cuide-se, no limite do possível, que as igrejas nas quais é presente o Santíssimo Sacramento fiquem abertas. A pastoral leve a comunidade e os movimentos a conhecer o justo local de adoração eucarística no sentido de cultivar a atitude de transcendência frente ao grande dom da presença real de Cristo. Neste sentido, encoraja-se a adoração eucarística também no itinerário de preparação para a Primeira Comunhão. Para promover a adoração, é conveniente dar um particular reconhecimento aos institutos de vida consagrada e às associações de fiéis que a essa se dedicam de modo especial e de várias formas, ajudando-os para que a devoção eucarística torna-se mais bíblica, litúrgica e missionária. Eucaristia e sacramentos
Proposição 7 - Eucaristia e sacramento da Reconciliação
O amor à Eucaristia leva a apreciar sempre mais o sacramento da Reconciliação, no qual a bondade misericordiosa de Deus torna possível um novo início da vida cristã e mostra a intrínseca ligação entre Batismo, pecado e sacramento da Reconciliação. A digna recepção da Eucaristia requer o estado de graça. É encargo de grande importância pastoral que o Bispo promova na diocese uma decisiva recuperação da pedagogia da conversão que nasce da Eucaristia e favorece por isto a confissão individual freqüente. Os sacerdotes, por sua parte, dediquem-se generosamente à administração do sacramento da Penitência. O Sínodo recomenda vivamente aos Bispos não permitir em suas dioceses o recurso à absolvição coletiva, a não ser nas situações objetivamente excepcionais estabelecidas pelo Motu Proprio Misericordia Dei, de 7 de abril de 2002, do Papa João Paulo II. Os Bispos procurem, por outro lado, que em toda igreja nos seja lugar idôneo para confissão (cf. CIC 964 § 2). Recomenda-se que o Bispo nomeie o confessor. Nesta perspectiva, necessita-se também aprofundar as dimensões da reconciliação já presentes na celebração eucarística (cf. CCC 1436), em particular o rito penitencial, a fim de que se possa viver nela verdadeiros momentos de reconciliação. As celebrações penitenciais não sacramentais mencionadas no ritual do sacramento da Penitência e da Reconciliação podem despertar o sentido do pecado e formar um espírito de penitência e de comunhão na comunidade cristã, preparando assim os corações para a celebração do sacramento. A renovação da espiritualidade eucarística pode ser a ocasião para aprofundar a compreensão e a prática das indulgências. Este Sínodo recorda que os Bispos e os párocos podem pedir à Penitenciaria Apostólica a indulgência plenária por celebrar diversas ocasiões e aniversários. O Sínodo encoraja uma catequese renovada sobre as indulgências.
Proposição 8 - Eucaristia e Sacramento do Matrimônio.
Na Eucaristia, exprime-se o amor de Jesus Cristo que ama a Igreja como sua esposa, chegando a dar a Sua vida por ela. A Eucaristia corrobora de modo inexaurível a unidade e o amor indissolúvel de todo matrimônio cristão. Queremos fazer sentir uma particular proximidade espiritual a todos aqueles que construíram suas próprias famílias sobre o sacramento do matrimônio. O Sínodo reconhece a singular missão da mulher na família e na sociedade e encoraja os cônjuges para que, bem integrados em suas paróquias e talvez inseridos em pequenas comunidades, em movimentos e associações eclesiais, percorram caminhos de espiritualidade matrimoniais nutridas da Eucaristia. A santificação do domingo se atua também na vida familiar. Por isso, a família, como “Igreja doméstica”, deve ser considerada um primeiro ambiente da comunidade cristã. É a família a iniciar a criança na fé eclesial e na liturgia, sobretudo na Santa Missa.
Proposição 9 - Eucaristia e poligamia
A natureza do matrimônio exige que o homem esteja ligado de modo definitivo a uma só mulher, e vice-versa. Neste horizonte, os polígamos que se abrem à fé cristã são ajudados a integrar o seu projeto humano na novidade e na radicalidade da mensagem de Cristo. Enquanto catecúmenos, Cristo encontra-os em sua específica situação e os chama à renúncia e à ruptura necessárias à comunhão, que um dia possam celebrar mediante vários sacramentos, antes de tudo mediante a Eucaristia. A Igreja os acompanhará no decorrer do tempo com uma pastoral plena de doçura e de firmeza.
Proposição 10 - Modalidade das Assembléias Dominicais na ausência de Sacerdote
Nos paises nos quais a falta de sacerdote e as grandes distâncias tornam praticamente impossível a participação na Eucaristia dominical, é importante que as comunidades cristãs se reúnam para louvar o Senhor e comemorar do Dia a Ele dedicado em comunhão com o Bispo, com toda a Igreja particular e com a Igreja universal. De grande importância é também esclarecer a natureza do empenho dos fieis em participar destas assembléias dominicais. Cuide-se para que a liturgia da Palavra, organizada sob os cuidados de um diácono ou de um responsável da comunidade a qual este ministério foi regularmente confiado pela autoridade competente, cumpra-se segundo um ritual específico, aprovado para este fim. Para não privar os fiéis por muito tempo da Comunhão eucarística, os sacerdotes se esforcem para visitar freqüentemente estas comunidades. Cabe aos Ordinários e às Conferências episcopais regular a possibilidade de distribuir a Comunhão. Dever-se-á evitar toda confusão entre celebração da Santa Missa e assembléia dominical na ausência de sacerdote. Por isso, não se deverá cessar de encorajar os fiéis a irem, por quanto possível, aonde a Santa Missa é celebrada. As Conferências episcopais forneçam apropriados subsídios que explicam o significado da celebração da Palavra de Deus com a distribuição da Comunhão, e as normas que a regulam. Fonte: ZENIT.org

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Começa o Mês Missionário, no Brasil

A Igreja do Brasil deu início ao mês missionário. A Campanha Missionária 2008, organizada pelas Pontifícias Obras Missionárias (POM), este ano trabalha o tema “Vida para todos os povos", em consonância com a Campanha da Fraternidade 2008
Com o início do mês de outubro, a Igreja do Brasil abre o mês dedicado às Missões, por meio da Campanha Missionária 2008, realizada pelas Pontifícias Obras Missionárias (POM), cujo tema é “Vida para todos os povos”, em sintonia com a Campanha da Fraternidade 2008, “Fraternidade e Defesa da Vida”.
O objetivo da Campanha, segundo as POM, é dar continuidade ao 2º Congresso Missionário Nacional, que aconteceu em Aparecida (SP) entre os dias 1º e 4 de maio, com o tema “Do Brasil de Batizados ao Brasil de Discípulos-Missionários Sem-Fronteiras e lema “Igreja no Brasil: Escuta, Segue e Anuncia”, bem como ao 3º Congresso Missionário Americano (CAM3/COMLA8) realizado em Quito, no Equador, entre os dias 12 e 17 de agosto.
. Para o assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da CNBB, padre José Altevir da Silva, o mês missionário é o momento oportuno para que todos os batizados se tornem missionários. “O mês missionário deve levar as pessoas a se conscientizarem e ampliarem cada vez mais a missão para fora, para as comunidades”, explicou. “Não é novidade, mas é um ponto forte colocado no Documento de Aparecida que a Igreja do Brasil decidiu seguir”.
Citando o Documento de Aparecida, padre Altevir disse que o mês missionário se abre aos batizados e às comunidades para se tornar um centro de irradiação missionária permanente e fonte do discipulado missionário.
No penúltimo domingo de outubro, dia 19, o mês missionário realiza o ponto alto da Campanha Missionária 2008. Trata-se do Dia Mundial das Missões, instituído em 1926 pelo papa Pio XI, e ocasião em que é realizada a colaboração concreta dos católicos do mundo para com a Missão Universal. No ano passado, a colaboração dos brasileiros apoiou projetos missionários no Brasil, Índia, Angola, Moçambique, Ruanda Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, República Democrática do Congo, entre outros.
Projeto Nacional de Evangelização
No último dia 26 de setembro o Conselho Permanente reunido na sede da CNBB, em Brasília, aprovou o Projeto Nacional de Evangelização, cujo tema é “O Brasil na Missão Continental”, e o lema “A Alegria de ser Discípulo Missionário”. O Projeto visa colocar em prática os anseios do Documento de Aparecida e das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora (DGAE) sobre a Missão Continental no Brasil

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

A IMPORTÃCIA DO COROINHA NA COMUNIDADE

O coroinha é uma peça muito importante dentro da Celebração da Missa. A função principal do Coroinha é servir no altar e superar todas as necessidades do Celebrante que porventura possam surgir durante a Missa.

O Coroinha é mais uma peça de um quebra-cabeça, chamado MISSA. Tantas outras peças formam este quebra-cabeça, como por exemplo: Liturgia, Dizimo, Recepção, Comunicação.... Todas essas peças (=equipes/grupos) trabalham em conjunto, com o único objetivo: engrandecer, animar e tornar mais bonita a Celebração da Missa. Podemos ainda comparar o Grupo de Ministros Coroinhas com um tijolo. Imaginemos uma parede formada por vários tijolos, onde cada um representa uma Equipe/Grupo de nossa Comunidade. Então alguém poderia perguntar: qual destes tijolos é o mais importante? É o que está em cima ou em baixo, ou aqueles que estão na ponta ou no meio? A resposta mais inteligente para a pergunta é que todos os tijolos são importantes.

Caso alguém retire um dos tijolos, ou a parede irá cair ou poderá ficar incompleta. Como observamos os Coroinhas são muito importantes para a Celebração da Missa.

Caso você Coroinha falte a uma Missa, seja displicente ou irresponsável, você estará destruindo não somente o trabalho do Grupo Ministério dos Coroinhas, e sim o trabalho de varias Equipes. Pois você Coroinha é um tijolo da parede. Você Coroinha é uma peça importantíssima no quebra cabeça Missa.

Caso falte os Coroinhas, o quebra cabeça Missa ficará incompleta. Você tem que tomar consciência da sua importância dentro da Celebração da Missa. Se eu faltar, não ocupar o meu lugar, vai ficar o buraco e a construção pode cair.

Você tem um lugar que é só seu. Voce tem uma tarefa a cumprir que ninguém poderá realizá-la por você. Você esta escalado para o time oficial, onde neste jogo não há torcida e nem bando de reserva.

Todos tem de entrar em campo. Por isso, não deixe o tempo passar, que você aproveite cada minuto para fazer o bem e participar para valer da vida da comunidade. Mas você também tem que tomar consciência que o Coroinha é também importante quanto o leitor, o musico, o cantor, o recepcionista, o comentarista, os ministros da Eucaristia...

Todos somos importantes nas nossas respectivas funções dentro da celebração da Missa.

PARA VOCÊ COROINHA

Aqui vão algumas regras práticas que todo Coroinha deve procurar observar não por imposição mas por Amor:

· Ao entrar na Igreja, faça uma Genuflexão para Jesus que está no Sacrário: É um ato de Fé na sua Presença;

· Antes de entrar na Sacristia, pare e reze um pouquinho;

· Dentro da Igreja, caminhe com respeito, sem correr ou brincar;

· Na sacristia, fale baixinho, pois ela também faz parte da Igreja;

· Procure não chegar atrasado às Cerimônias de que for participar;

· Vista-se sempre decentemente, sem exageros;

· Lembre-se que você estará recepcionando a comunidade na porta da Igreja, e juntamente entregando o jornal litúrgico ou mensagem.

· Antes de fazer seu serviço junto ao Altar, lave bem as mãos;

· Fique atento junto ao altar, com visão voltada para o padre, comentarista e leitores, na oportunidade de poder auxiliá-lo quando preciso.

· Ao terminar as Cerimônias, utilize a sacristia para retirar e dobrar com cuidado sua túnica para ser levado para casa, procure não amassá-la, se estiver suja lave com cuidado procurando preservá-la sempre limpa e passada.

· Procure não emprestar sua túnica a outros jovens, se a pessoa insistir, consulte antes o Padre ou o responsável pela Sacristia:

· Lembre-se de que você é responsável pela sua túnica, antes de começar a missa veja se esta tudo em Ordem;

· Se você prometeu ajudar a Rezar a Missa num determinado dia, faça tudo para cumprir seu dever.

· E finalmente, nunca se esqueça de que o bom Coroinha são aqueles que estão sempre conscientes de usa dignidade e responsabilidade, desejamos a você um bom trabalho na sua Comunidade. Jesus apreciará sua dedicação ao Reino de Deus.

domingo, 7 de setembro de 2008



Setembro, mês da Bíblia. Neste mês a Igreja celebra a Bíblia, a Palavra de Deus que nos conduz no caminho da salvação. Dentro do calendário litúrgico pastoral, este é um tempo para refletirmos sobre a Bíblia como fruto da inspiração divina e do esforço humano e a sua importância para nossa vida.

Nas nossas paróquias e comunidades, a Bíblia ganha um destaque maior nas celebrações e orações sendo reverenciada por conter a revelação do amor de Deus aos homens. Durante todo mês multiplicam-se os cursos e palestras sobre a Bíblia, sua origem, estrutura e relevância para o Povo de Deus. Participar destas atividades é mais um passo no caminho da salvação em direção a santidade. Conhecer a Bíblia é conhecer e amar ainda mais a Deus. Nos textos bíblicos encontramos as verdades sobre o homem e constatamos a ação de Deus em nosso favor. Conhecer a Bíblia é participar do amor de Deus. Informe-se me sua paróquia sobre as atividades que serão realizadas durante o mês. A Palavra de Deus é alimento que fortalece nossa fé e que propicia o amor. Participe.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Dom Sérgio assume Arquidiocese de Teresina



O novo arcebispo afirmou que não haverá mudanças na forma de administrar



O Bispo coadjuntor Dom Sérgio da Rocha assume a partir de hoje o posto de arcebispo de Teresina, antes ocupado por Dom Celso José. De acordo com o direito canônico, quando o bispo completa a idade de75 anos, o mesmo deve pedir aposentadoria. A renúncia deve ser formal, sendo feita através de uma carta enviada ao Papa Bento XVI.De acordo com documento distribuído para imprensa, a Nunciatura Apostólica no Brasil comunicou que o santo Padre Bento XVI aceitou a renúncia do arcebispo. O novo arcebispo afirmou que não haverá mudanças na forma de administrar a Arquidiocese de Teresina, pois Dom Sérgio já participava de trabalhos na igreja.Dom Sérgio acrescentou que espera contar com o apoio dos arcebispos eméritos Dom Celso e Dom Miguel.
Apesar de aposentado, Dom Celso afirma que estará a disposição da Igreja no que for preciso.

“Não aceitamos a indiferença do povo nas eleições, diz Igreja


Dom Sérgio da Rocha diz que a população deve participar do processo eleitoral.


Dom Sérgio da Rocha que assumiu hoje o cargo de Arcebispo de Teresina, afirmou que a igreja católica incentiva à participação consciente e responsável dos seus fiéis nas eleições municipais de 2008.
Segundo o representante da igreja católica a população deve participar ativamente do processo eleitoral escolhendo com responsabilidade seus representantes.
“Não aceitamos a indiferença do povo. Seja como eleitor ou candidato. Todos devem participar do processo”, falou Dom Sérgio da Rocha.
O arcebispo destacou que a igreja estabelece critérios para votação e não candidatos. Os critérios citados por ele são: honestidade comprovada do candidato, compromisso com a vida, justiça e que o candidato esteja a serviço do povo, principalmente os mais pobres.
Dom Sérgio da Rocha lembrou também que a igreja católica estimula o compromisso dos candidatos através do projeto de lei 9.840 de combate à corrupção eleitoral. No entanto, o arcebispo frisou que nem todos os candidatos são corruptos e o eleitor deve ajudá-lo a fazer uma política seria.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

23º Encontro para Coordenadores de Acólitos



Foi realizado entre os dias 16 e 17 de agosto de 2008, no Centro Pastoral Arquidiocesano em Vitória da Conquista. O 23º Encontro Arquidiocesano para coordenadores paroquiais de acólitos e coroinhas.
No dia 16 (sábado), com uma palestra proferida pela assessora Zélia da Pascom (Pastoral Arquidiocesana de Comunicação), falou sobre a importância da comunicação na Igreja e em suas diversas áreas de atuação das pastorais e movimentos de nossa Diocese. Com a presença de 18 coordenadores paroquiais de acólitos, das 29 paróquias existentes em nossa Arquidiocese e com a presença do Padre Estevam Santos nosso Diretor Espiritual.
No dia 17 (domingo) foi eleita a nova coordenação arquidiocesana de acólitos, como Coordenador, Paulo Henrique (Vit- da conquista), como Vice-Coordenador Rafael Ribeiro (Itapetinga), como secretario Danilo Santos (Vit- da Conquista), como Tesoureiro Cleomar Pereira (Vit- da Conquista). Esta nova coordenação tomara posse no mês de março do ano de 2009, no 24º Encontro Arquidiocesano de Acólitos.
Com o tema do 23º Encontro Arquidiocesano: “Ate aqui nos ajudou o Senhor” (1Samuel 7,12), os coordenadores se despediram, e esperando pelo próximo encontro, pediram em oração aos seus padroeiros São Tarcisio, São Domingos Sávio e ao Beato Coroinha odílio Doronch a suas intercessões a Deus.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Jornada Vocacional Arquidiocesana







A Pastoral Vicaional do Vicariato São Lucas em união com a Pastoral Vicarial de Acólitos vem por meio deste convidar amigo e irmão Coordenador de Acólitos e coroinhas para a Jornada Vocaional.

A Jornada é uma proposta de reflexão e partilha, com a cara da juventude. Será no dia 24 de agosto, a partir das 08 hs da manhã, no Colegio Sacramentinas em Vitória da Conquista.
Música, alegria, relexões, oficinas com tematicas proprias para os jovens, almoço e lanche, momento cultural (teatro), dinâmicas, Missa, e o jeito jovem de ser... Tudo isso e muito mais, vamos vivenciar nesse dia. Por isso a Pastoral de Acólitos apoia e pedir que todos os acólitoe e coroinhas venham para participar deste moemnto maravilhoso em nossa Igreja e pastoral.
Todas as Pessoas enteressadas devem mandar um e-mail com nome, paróquia, cidades para (acolitosdeconquista@yahoo.com.br) ou ligando para Cúria Metropolitana de Vitória da Conquista (77) 2101-5750, ate o dia 20 de agosto.
Ass: Paulo Henrique
Assessor de Comunicação






segunda-feira, 23 de junho de 2008

EPA Encontro Preparatório para Acólitos - Vicariato São João


Caro Irmão Acólito
Servir Igual A Jesus

Nos dias 28 e 29 de junho no Colégio Modelo Luiz Eduardo Magalhães na cidade de Itapetinga estará acontecendo o EPA, Encontro Preparatório para Acólitos, que nesse ano terá como tema: O Acólitos e os Ministérios. O encontro começará apartir da 8h e 30mim e terá como palestrantes, Pe Valmir, e representantes das principais pastorais da nossa região. Sinta-se convidado a participar conosco desse grande evento. Para o encontro vc deve trazer bíblia, caderno, caneta, colchao, roupa de cama e banho, prato e talheres e uma simbólica taxa de R$ 8,00 para os custeios do Encontro. Estamos lhe esperando!!!

At. te.

Rafael Ribeiro
Coordenador Vicarial

Para mais informações deixe um scrap no Orkut pra mim que logo responderei, ou ligue para 77 81257969.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

VITÓRIA DA CONQUISTA TEM NOVO ARCEBISPO


VITÓRIA DA CONQUISTA TEM NOVO ARCEBISPO - Dom Luiz Gonzaga Silva Pepeu OFMCap
Arquivado em: Igreja — Vitória da Conquista at 11:52 am on Quarta-feira, Junho 11, 2008
Hoje dia 11 de junho de 2008, a Arquidiocese de Vitória da Conquista comemora a nomeação do seu novo Arcebispo Dom Luiz Gonzaga Pepeu OFMCap. pelo Papa Bento VXI.
D. Luiz Gonzaga, tem 51 anos, é Pernambucano natural de Caruaru- Pe, bispo há 7 anos da Diocese de Afogados da Ingazeira – PE, será o 2° Arcebispo Metropolitano de Vitória da Conquista.
Atual função desde out/2001 – Bispo da Diocese de Afogados da Ingazeira – PE1
8/02/1957 – data de nascimento ( 51 anos)
17/01/1978 profissão religiosa
08/12/1982 Ordenação presbiteral - Caruaru – PE
16/10/2001- Ordenação Episcopal – Caruaru – Pe
Lema“Ne timeas tecum ego sum”(Jr 1,8) Não temas estou contigo.
Atividades exercidas durante o episcopado
Moderador do Tribunal Eclesiástico Regional NE2; Membro efetivo da Comissão Episcopal dos Tribunais Eclesiásticos de Segunda Instância da CNBB; Membro do Conselho Econômico do CONSER-NE 2.
Atividades exercidas antes do episcopado
Pároco e Administrador Paroquial (Brasil); Ministro Provincial dos Capuchinhos (Província do Nordeste do Brasil); Guardião (Superior local) no Brasil e na Cúria Geral dos Capuchinhos (Roma); Presidente da Conferência dos Capuchinhos do Brasil (CCB); Mestre de Noviços; Ecônomo Provincial.
Estudos realizados
Doutorado
Direito Canônico (Pontifícia Universidade S. Tomás-Roma (1999-2001).
Especialização
Licença em Direito Canônico na The Catholic University of America, Washington, EUA (1996-1998).
Teologia
Integrado com teologia em Nova Veneza-SP - Seminário Capuchinho (1978-1981) e último ano no (ITER) Recife-PE (1982).
FilosofiaObras publicadas
The Diocesan Bishop and Major Superiors: Mutual relations in the synod of Bishops on Consecrated Life (Tese de Licenciatura, Washington-DF, USA 1998); Leigos e Leigas, Membro do Conselho Econômico Diocesano: Uma participação no poder de regime de maior significado no atual Código de Direito Canônico.

domingo, 23 de março de 2008

Páscoa...

Páscoa...
Celebração da Vitória da Vida sobre a Morte...
Ele Surgiu...Tomaram pois o corpo de Jesus, e o envolveram em lençóis depois de embalsamado com aromas da maneira que os judeus têm por costume sepultar os mortos.No lugar porém, em que Jesus fora crucificado, havia um horto: e neste horto um sepulcro novo, em que ninguém ainda tinha sido depositado.Portanto em razão de ser o dia da preparação dos judeus.Visto que este sepulcro estava perto, depositaram nele a Jesus.João 19, 40-42Mas no primeiro dia da semana, vieram muito cedo ao sepulcro, trazendo os aromas que haviam preparado. E acharam a pedra revolvida do sepulcro.Ao entrarem no sepulcro, não acharam o corpo do Senhor Jesus.E aconteceu que estando por isso consternadas, eis que apareceram junto delas dois homens vestidos de brilhantes roupas.E como estivessem medrosas, e com os olhos no chão, disseram para elas:Por que buscais entre os mortos ao que viveEle não está aqui, mas ressuscitou; lembrai-vos do que ele vos declarou, quando ainda estava em Galiléia.Lucas 24, 1-6Celebremos, nesta Páscoa, a nossa própria Ressurreição:Para o Auxílio ao Próximo! Para o Amor!Para o Esclarecimento! Para a Vida!
Feliz Páscoa...

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

O que é Coroinha? Saiba mais sobre esta função ..., leia aqui...

O que é Coroinha?

Historicamente: o que é o coroinha?

Na linguagem oficial da igreja, os coroinhas são chamados acólitos, palavra que vem do Grego "akólythos", que significa companheiro de viagem. A presença de garotos auxiliando as celebrações nos altares é tão antiga quanto à igreja católica.As citações históricas mais antigas sobre a existência de coroinhas datam do ano 250 após o nascimento de Cristo.
O porque o nome coroinha?
Nessa época os acólitos ganharam o nome de coroinhas em deferência à raspagem de cabelo que os padres da Antigüidade faziam no cocuruto, tornando a cabeleira restante uma espécie de coroa ao redor da lateral da cabeça. A função dos acólitos é realizar o serviço do altar, entregando ao padre o cálice do vinho e a âmbula com as hóstias, tocando o sino enquanto o padre faz o oferecimento da hóstia, que representa o sacrifício de Cristo.Podemos rezar pelas crianças, pré-adolescentes e os jovens que servem o altar como coroinhas e cerimoniários!Você conhece a Oração de São Tarcísio? Faça esta oração e peça a intercessão deste grande jovem Santo!

Oração a São Tarcísio Padroeiro dos Coroinhas Ó glorioso São Tarcísio, que agora no céu estais a gozando o prêmio do vosso amor verdadeiro a Deus, de fidelidade e proteção constante à Santa Eucaristia. Abençoai nossas famílias e os devotos, que buscam em Ti o Amor e a Coragem de lutar por Jesus Cristo. Quero, neste dia, seguir sua bravura, sentindo em meu coração a Santa Eucaristia, seguindo a Jesus Cristo, amando e respeitando o serviço de sua Igreja, o Magistério de nossa Fé. Livrai-me da maldade e de tudo o que pode me separar de Deus, do próximo e da salvação eterna. Concedei-me a graça que desejo alcançar (Pedido). Graças e louvores se dê a cada momento, ao Digníssimo Santíssimo Sacramento.
Você sabe quem é o padroeiro dos coroinhas?Você tem a oportunidade de conhecer um pouco da belíssima historia!
Um primeiro relato da historia de São Tarcísio
Tarcísio era coroinha na Igreja de Roma, no ano 258 aproximadamente. Ele acompanhava o Papa Sisto II na Missa (esse Papa morreria no mesmo ano, por ser cristão). Nessa época, a Missa era celebrada embaixo da terra, nas catacumbas, devido às perseguições do imperador romano, Valeriano. Quando os cristãos eram presos, quase sempre eram mortos, e era costume levar a Eucaristia (às escondidas) para que eles não desanimassem e nem perdessem a fé. Um dia, às vésperas de um martírio de cristãos, era preciso levar a Eucaristia a eles. O problema era a falta de pessoas que o fizessem. Foi quando Tarcísio se ofereceu para tal serviço. O Papa Sisto II e os demais cristãos que estavam nas catacumbas não concordaram com a idéia, pois Tarcísio poderia ser morto. Tarcísio, porém, argumentou que, por ser uma criança, ninguém desconfiaria dele. Afirmou, ainda, que preferia morrer a entregar a Eucaristia aos pagãos (pessoas que não acreditam em Deus) romanos. Após ter dito isso, seu nome foi aceito. - Vai, Tarcísio - exclamou o Papa. - Aqui estão as hóstias consagradas. Aqui está Jesus, que irás levar aos nossos irmãos prisioneiros. Que Ele te acompanhe. Vai, meu filho! O pequeno coroinha subiu as escadinhas sombrias do subterrâneo e ganhou a rua. Parece que ninguém reparou naquele menino que caminhava um tanto fora da rua, com as mãos sobre o peito, guardando o bem mais precioso: A Sagrada Eucaristia. Passando por um caminho, chamado de VIA ÁPIA, alguns garotos chamaram Tarcísio. - Venha brincar conosco. Falta um parceiro para começar o jogo. - Agora não posso. Vou levando um recado urgente. Na volta, sim. - Queremos agora... Mas o que vai levando aí? Mostre-nos logo. Ele se recusou. Os garotos insistiram, ameaçaram, empurraram. Ele resistia porque, pagãos como eram, poderiam profanar as sagradas espécies. A resistência fez recrudescer o assanhamento dos garotos. Começaram a dar-lhe pontapés e pedradas. O menino caiu no chão, ensangüentado. As mãos continuavam protegendo a Santa Eucaristia. Foi quando apontou ali um soldado, guarda do quarteirão. Era Quadrato que, às escondidas, costumava freqüentar o culto dos cristãos. Os moleques fugiram ao ver o soldado aproximar-se. Levantando do chão o pequeno mártir (pessoa que dá a vida por Jesus), exclamou surpreso e comovido: - É o Tarcísio. Já vi esse menino nas catacumbas... O pequeno mártir morreu nos braços do soldado, com as mãos apertando ainda a Santa Eucaristia contra o peito. - É o Tarcísio: o pequeno coroinha que, desde cedo amou Jesus Cristo na Sagrada Eucaristia, e é, para nós hoje, um exemplo a ser seguido. Viva São Tarcísio, patrono dos coroinhas! Viva Jesus, que por amor a nós, morreu, ressuscitou e ficou presente na Sagrada Eucaristia! Um segundo relato da historia de São Tarcísio
Tarcísio foi um mártir da Igreja dos primeiros séculos, vítima da perseguição do imperador Valeriano, em Roma, Itália. A Igreja de Roma contava, então, com cinqüenta sacerdotes, sete diáconos e mais ou menos cinqüenta mil fiéis, no centro da cidade imperial. Ele era um dos integrantes desta comunidade cristã romana, quase toda dizimada pela fúria sangrenta daquele imperador. Tarcísio era acólito do Papa Xisto II, ou seja, era coroinha na igreja, servindo ao altar nos serviços secundários, acompanhando o Santo Papa na celebração eucarística.Durante o período das perseguições, os cristãos eram presos, processados e condenados a morrer pelo martírio. Nas prisões, eles desejavam receber o conforto final da Eucaristia. Mas era impossível entrar. Numa das tentativas dois diáconos, Felicíssimo e Agapito, foram identificados como cristãos e brutalmente sacrificados.O Papa Xisto II queria levar o Pão Sagrado para mais um grupo de mártires que esperavam a execução, mas não sabia como. Foi quando Tarcísio pediu ao Santo Papa que o deixasse tentar, pois não entregaria as hóstias a nenhum pagão.Ele tinha doze anos de idade. Comovido o Papa Xisto II o abençoou e lhe deu uma caixinha de prata com as hóstias. Mas Tarcísio não conseguiu chegar à cadeia. No caminho foi identificado e como se recusou a dizer e entregar o que portava, foi abatido e apedrejado até morrer. Depois de morto, foi revistado e nada acharam do Sacramento de Cristo. Seu corpo foi recolhido por um soldado, simpatizante dos cristãos, que o levou às catacumbas, onde foi sepultado.Estas informações são as únicas existentes sobre o pequeno acólito Tarcísio. Foi o Papa Dâmaso quem mandou colocar na sua sepultura uma inscrição com a data de sua morte: 15 de agosto de 257. Tarcísio foi primeiro sepultado junto com o Papa Stefano nas catacumbas de Calisto, em Roma. No ano 767 o Papa Paulo I determinou que seu corpo fosse transferido para o Vaticano, na basílica de São Silvestre e colocado ao lado dos outros mártires. Mas no ano de 1596 seu corpo foi transferido e colocado definitivamente embaixo do altar principal daquela mesma basílica.A basílica de São Silvestre é a mais solene do Vaticano. Nela todos os Papas iniciam e terminam seus pontificados. Sem dúvida o lugar mais apropriado para o comovente protetor da Eucaristia: o mártir e acólito Tarcísio. Ele foi declarado padroeiro dos coroinhas ou acólitos, que servem ao altar e ajudam na celebração eucarística.

Paulo Henrique

Assessor de Comunicação.



quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Pe. Zanoni Demettino Castro é novo Bispo da Diocese de São Mateus

Padre Zanoni é nomeado bispo na BahiaEntre as suas experiências pastorais e de ensino, destacam-se: Professor da Doutrina Social da Igreja no curso de Filosofia Nossa Senhora das Vitórias, em Vitória da Conquista(BA)Categoria: Pastoral No dia 3 de outubro, o papa Bento XVI, acolhendo o pedido de renúncia apresentado por dom Aldo Gerna, em conformidade com o cân. 401.1 do Código de Direito Canônico, nomeou bispo da diocese de São Mateus (ES) o padre Zanoni Demettino Castro, atualmente administrador da arquidiocese de Vitória da Conquista (BA).Padre Zanoni é natural de Vitória da Conquista. Nasceu em 23 de janeiro de 1962. Seus pais: Gildo Barbosa Castro e Valdellice Demettino Castro. Sua ordenação sacerdotal aconteceu em 28 de janeiro de 1986, na Catedral de Nossa Senhora das Vitórias. Estudou Filosofia no Seminário Maior Arquidiocesano de Brasília e na Faculdade Salesiana de Filosofia, Ciências e Letras de Lorena (SP); Teologia, no Instituto de Teologia de Ilhéus (BA). Possui especialização em Liturgia, pela Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção; Mestrado em Teologia Sistemática pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, sobre “A teoria da satisfação em Anselmo de Cantuário e em Walter Kasper, comparação e implicações pastorais”. Entre as suas experiências pastorais e de ensino, destacam-se: Professor da Doutrina Social da Igreja no curso de Filosofia Nossa Senhora das Vitórias, em Vitória da Conquista; Professor de Cristologia e Antropologia Teológica no Instituto de Teologia de Ilhéus; Vigário paroquial das paróquias de São Pedro em Macarani (BA), Santo Antônio em Itarantim (BA) e Nossa Senhora das Vitórias; Assessor diocesano da Pastoral da Juventude, da Pastoral Carcerária de Vitória da Conquista e das Comunidades Eclesiais de Base; Representante dos presbíteros; Vigário regional do Vicariato São João; Presidente da Comissão Regional dos Presbíteros; Participante da V Conferência do Episcopado da América Latina e do Caribe, como presbítero convidado; Membro do Conselho de Formação da arquidiocese; Membro do Conselho de Presbíteros; Membro do Colégio dos Consultores; Vigário Geral da arquidiocese; Administrador diocesano da arquidiocese de Vitória da Conquista.

Beatificaçao de Coroinha Brasileiro Vaticano Beatifica Padre e Coroinha mortos no RS

A catarinense Albertina Berkenbrock também foi considerada mártirO representante do Vaticano reza missa pela beatificação de Albertina, em Tubarão (SC). Porto Alegre – Mesmo com chuva, um público estimado de 40 mil fiéis acompanhou na tarde de ontem em Frederico Westphalen, município de 28 mil habitantes na Região do Alto Uruguai, a 480 km de Porto Alegre, a cerimônia de beatificação do padre espanhol Manoel Gómez González e do coroinha Adílio Daronch. Eles foram assassinados a tiros em 21 de maio de 1924, próximo à cidade de Três Passos, na mesma região.A cerimônia, celebrada pelo enviado especial do Vaticano, o cardeal português José Saraiva Martins, dá ao Rio Grande do Sul o primeiro beato e único coroinha brasileiro a ser beatificado. Realizada no Parque de Eventos Monsenhor Vítor Batistella, na entrada da cidade, o ato de beatificação teve presença de descendentes espanhóis do padre González e de duas irmãs ainda vivas de Adílio Daronch: Zulmira, de 94 anos, e Anita, de 89 anos. Elas portavam o relicário feito em Roma com restos mortais dos beatos, durante o canto de Aleluia: “É uma bênção estarmos vivas para podermos participar da beatificação de nosso irmão”, resumiu, emocionada, Anita.Antes da missa, o fato que gerou a beatificação foi encenado por atores. O padre González era o pároco de Nonoai. Aos 15 anos, Adílio Daronch era o coroinha. Na época, a disputa política no Rio Grande do Sul motivava crimes violentos. Padre Manuel fez o enterro de um grupo que havia sido assassinado. Os responsáveis pelo crime ficaram descontentes e passaram a perseguir o religioso. Na páscoa de 1924, mesmo estando jurado de morte, o padre Manuel deixou a Igreja para uma viagem de evangelização. Com ele, estava o jovem Adílio. González e Daronch percorreram, a cavalo, cerca de 300 km com sermões pedindo o fim da violência entre chimangos e maragatos, as duas forças políticas do estado. Logo depois de rezar uma missa, bandidos atacaram os viajantes. Segundo relatos da época eles foram amarrados a uma árvore, torturados e mortos a tiros. A árvore em que foram amarrados virou relíquia no santuário, onde os dois estão enterrados. Milhares de peregrinos visitam, todos os anos, a cidade de Nonoai, onde foi construído um santuário. Para os fiéis, a água da fonte ao lado da igreja, também ganha poderes milagrosos.Santa CatarinaO cardeal português também celebrou, no sábado, a beatificação da menina catarinense Albertina Berkenbrock, em Tubarão (SC). Morta de forma trágica na comunidade rural de São Luiz, no interior de Santa Catarina, em 1931, aos 12 anos, a menina ganhou fama de milagreira. Cerca de 10 mil pessoas acompanharam a cerimônia na praça da catedral de Tubarão, no sul de Santa Catarina. O cardeal, representante do Vaticano, leu a carta apostólica que confirmou a beatificação de Albertina. A menina, nascida em 1919, morreu depois de resistir a uma tentativa de estupro. Ela foi considerada mártir por morrer defendendo a castidade. Para Albertina ser santificada, terá de ser provado um milagre de sua autoria.

Biografia da Arquidiocese

Arquidiocese de Vitória da Conquista-Bahia
Arcebispo Dom. Frei
Luís Gonzaga Silva Pepeu

Superfície 27.228 km²
Tipo de jurisdição
Vitória da Conquista é um município brasileiro do estado da Bahia. Sua população, conforme o IBGE, em 1 de Julho de 2009, era de 318.901 habitantes, o que a torna a 3ª maior cidade do estado e também do interior do Nordeste (excetuando-se as regiões metropolitanas). Possui um dos PIBs que mais crescem no interior desta região. Capital regional de uma área que abrange aproximadamente 70 municípios na Bahia, além de 16 cidades do norte de Minas Gerais. Tem a altitude, nas escadarias da Igreja Matriz, de 923 metros podendo atingir mais de 1.000 metros nos bairros mais altos. Possui uma área de 3.743 km².

Arquidiocese Metropolitana (Região Nordeste 3)
Criação da
diocese 27 de julho de 1957
Elevação a arquidiocese16 de janeiro de 2002
Rito romano
Dioceses sufragâneas
Bom Jesus da Lapa / Caetité / Jequié /Livramento de Nossa Senhora

A Arquidiocese de Vitória da Conquista (Archidioecesis Victoriensis de Conquista) é uma circunscrição eclesiástica da Igreja Católica no Brasil. É a sé metropolitana da província eclesiástica de Vitória da Conquista. Pertence ao Conselho Episcopal Regional Nordeste III da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. A arquiepiscopal está na Catedral de Nossa Senhora das Vitórias, na cidade de Vitória da Conquista, no estado da Bahia.


Histórico
A Diocese de Vitória da Conquista foi
ereta pelo Papa Pio XII, no dia 27 de julho de 1957 pela bula Christus Jesus, a partir de território desmembrado da Diocese de Amargosa. No dia 16 de janeiro de 2002, o Papa João Paulo II reorganizou o território da Província Eclesiástica de Salvador, constituindo duas novas províncias, a de Feira de Santana e a de Vitória da Conquista. Neste ato, elevou a diocese à categoria de arquidiocese e sé metropolitana.

Demografia e Paróquias
Em 2004, a arquidiocese contava com uma população aproximada de 724.619 habitantes, com 74,8% de católicos. O território da arquidiocese é de 24.709 km.2, organizado em 28 paróquias.
A arquidiocese abrange os seguintes municípios:
Vitória da Conquista, Anagé, Barra do Choça, Belo Campo, Caatiba, Cândido Sales, Encruzilhada, Ibicuí, Iguaí, Itambé, Itapetinga, Itarantim, Macarani, Maiquinique, Nova Canaã, Planalto, Poções, Ribeirão do Largo, Caetanos, Bom Jesus da Serra.

Arcebispos
Atual e 2º
Arcebispo:
Dom Luís Gonzaga Silva Pepeu, OFMCap
1º Arcebispo e atual Presidente da CNBB Dom Geraldo Lyrio Rocha 2002-2007
foi nomeado arcebispo de Mariana-MG

3º Bispo
Dom Celso José Pinto da Silva 1981-2001,
Arcebispo Emerito de Terezina-PI

foi nomeado arcebispo de
Teresina
2º Bispo: Dom Climério Almeida de Andrade 1962-1981 (faleceu)

1º Bispo:
Dom Jackson Berenguer Prado 1958-1962
foi nomeado bispo de Feira de Santana-BA